O caracol pequeno servido em restaurantes e tascas, feiras e esplanadas, arraiais e cervejarias vem, essencialmente, de Marrocos.
É apanhado à mão por pastores e entregue aos responsáveis de cada aldeia, que servem de agentes do negócio, controlado pela família real.
Portugueses, espanhóis, franceses, italianos, gregos. Todos querem uma fatia deste produto de exportação - o consumo em Portugal ultrapassa as 40 mil toneladas anuais.
A partir de Julho, em Portugal, começa a haver também caracol nacional, que resiste melhor ao passar do Verão devido às temperaturas mais amenas, por comparação com o Norte de África.
Parte do consumo em Portugal é sustentado com a apanha de caracóis selvagens, fornecidos por populares aos cafés e restaurantes de cada região. Normalmente trata-se de caracol miúdo mas muito apreciado pelo seu sabor uma vez que não é criado à base de rações mas sim crescendo livremente na natureza.
Existe também já uma considerável quantidade de produtores nacionais, especialmente no Oeste e no Algarve, embora o mercado continue deficitário e a importação continue a ser fundamental para dar resposta ao consumo interno.
Assim, continua a existir um nicho de mercado bastante interessante e lucrativo para quem queira dedicar-se à criação de caracóis.
Assim, continua a existir um nicho de mercado bastante interessante e lucrativo para quem queira dedicar-se à criação de caracóis.