
Toda a temática relacionada com negócios de caracóis, venda de caracóis, compra de caracóis, criação de caracóis ( helicicultura ), receitas de caracóis, transporte de caracóis, viveiros de caracóis, espécies de caracóis, festivais de caracóis, reprodução de caracóis, etc...
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Festival do Caracol e da Sangria - Santarém 31 de Julho a 2 de Agosto
Começa amanhã o Festival do Caracol e da Sangria, que terá lugar na sede do CCFC da Portela das Padeiras, em Santarém.
Neste festival poderá deliciar-se com variadas receitas de caracóis acompanhadas com a deliciosa sangria, e terá também bar jovem e animação musical nas noites de Sexta e Sábado.
Curso de Helicicultura (Formação teórica e práctica) - Agosto 2015
Olá amigos.
Hoje trazemos boas notícias para os amantes da helicicultura que pretendam receber formação nesta área quer seja por interesse pessoal ou para se iniciarem na produção de caracóis.
A formação que vai acontecer já no próximo mês de Agosto terá lugar na região de Lisboa, mais concretamente em Odivelas, e terá a seguinte constituição:
- Tipo: Curso teórico com visita à unidade de produção.
- Carga horária: 25 horas (21 teóricas + 4 práticas) Divididas em 5 sessões de 5 horas cada
- Objectivo: No final do curso os formandos deverão saber efectuar as operações relativas ao maneio alimentar, reprodutivo, higienosanitário e produtivo de uma exploração helicícola.
Esta formação vai munir o novo Helicicultor dos conhecimentos obrigatórios para produzir caracoleta de alta qualidade com custos baixos de produção.
Como vai ser? Nesta formação vão ser abordadas todas as temáticas fundamentais à gestão de uma unidade helicícola para engorda de caracoleta. Vai ficar a saber todos os aspectos relativos à identificação dos hábitos e morfologia dos animais, passando pela preparação dos parques, cálculo de dietas, reprodução, cuidados higienossanitários, controlo de pragas, engorda, apanha, purga, embalamento e transporte
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Curso de Helicicultura (Formação teórica e práctica) - Agosto 2015 |
9º Festival do Caracol no Vale de Santarém

Além dos muitos petiscos no bar do recinto, onde nunca faltarão os deliciosos caracóis, o evento contará com a actuação de artistas de renome regional e nacional.
Na sexta-feira, às 20:30, terá lugar a abertura do festival sendo que a partir das 21:30 o Duo Novo Ritmo abrilhantará o baile pela noite dentro, apenas interrompido das 23:30 às 01:00 para actuação do cantor Sérgio Rossi.
Sábado abre às 13 e às 15:00 inicia-se a tarde radical com diversas actividades, e depois a noite iguala a de sexta, mas será a vez do grupo Geração XXI animar o baile e a cantora Nucha é a estrela convidada para actuar.
Sábado abre às 13 e às 15:00 inicia-se a tarde radical com diversas actividades, e depois a noite iguala a de sexta, mas será a vez do grupo Geração XXI animar o baile e a cantora Nucha é a estrela convidada para actuar.
No domingo, dia 28, as actividades começam logo às 10:00 com uma Caminhada pela vila, depois às 15:00 acontece a Tarde Infantil com insufláveis e às 18:30 será a mega aula de zumba com Silvana Patrício.
O baile de domingo contará com a actuação do Duo Daniel Matos e o encerramento do Festival será às 01:00
Localização: Veja aqui o mapa
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CARTAZ DO 9º FESTIVAL DO CARACOL |
Caracoleta Alentejana
[...] Casa Branca, no concelho de Sousel, saem por ano cerca de 40 toneladas de caracoletas para as lojas de uma cadeia da grande distribuição. Os responsáveis por este negócio são marido e mulher. António e Stela. [...]
[...] Hoje o negócio prosperou e as suas caracoletas, através das lojas Pingo Doce, são distribuídas em todo o País, quer no verão, altura forte de venda, quer no fim de ano, uma data que se tem revelado boa para o escoamento do produto. [...]
in Diário do Alentejo
O beijo dos caracóis
Vyacheslav Mischenko, fotógrafa ucraniana, é conhecida pelas imagens que faz com caracóis no seu ambiente natural. Desta vez, captou dois caracóis numa cereja, num ‘beijo’ que enternece. Mischenko considera que esta é uma das mais belas imagens que alguma vez conseguiu.
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O beijo dos caracóis |
Dois caracóis, duas cerejas e muita paciência, até ao clique no momento certo. Vyacheslav Mischenko voltou a mostrar as suas capacidades como fotógrafa, capaz de transportar da natureza os momentos mais enternecedores.
A foto foi conseguida em Zhytomyr Oblast, na Ucrânia. Vyacheslav viu as movimentações dos caracóis e percebeu que, com muita paciência, iria conseguir registar o beijo dos caracóis.
Foi um momento belo, como belos são os momentos que a natureza exibe. E Vyacheslav deixa um conselho: “As pessoas perdem tempo com o que é desinteressante. E se olhassem para a olhar para a natureza com mais atenção, conseguiriam testemunhar momentos tão belos como este”.
A fotógrafa ucraniana já conseguira imagens semelhantes, com os ‘beijos’ dos caracóis ao ambiente que os envolve. Esta é mais uma das fotografias brilhantes que junta ao seu longo portfólio.
Foto: Vyacheslav Mischenko/CATERS
Caracóis portugueses estão na moda
Produção já ultrapassou as 500 toneladas por ano e dá três milhões de euros.
A produção de caracóis em Portugal ultrapassou as 500 toneladas por ano. Segundo os dados divulgados esta quinta-feira na Lourinhã, no I Encontro Nacional de Helicicultores, está em causa um rendimento na ordem dos três milhões de euros.
De acordo com Paulo Geraldes, presidente da Cooperativa dos Helicicultores, há em Portugal cerca de 150 produtores espalhados de norte a sul do país. Este número equivale a uma área de produção de 300 hectares.
Nos últimos três anos o aumento de produtores foi na ordem dos 200% e deveu-se em parte ao financiamento comunitário. Este apoio por parte da União Europeia tem sido fundamental para a divulgação do produto a nível internacional e consequente incremento da produção e consumo interno.
Falamos de 13 mil toneladas de caracóis. Este é o número do consumo desta iguaria em Portugal. E embora seja um valor considerável, o alvo dos produtores é o mercado da exportação. Quando questionado sobre a razão para “ocupar” o mercado internacional com caracol português, Paulo Geraldes indica que “a qualidade do nosso produto” é de facto o elemento-chave.
Actualmente os países que fazem parte da lista de exportação são a Espanha, França e Itália e tem como mercados emergentes o asiático e o árabe. Geraldes volta a referir a qualidade como factor diferenciador “na promoção e aposta da comercialização internacional da helicicultura”.
Os mais jovens também estão interessados na produção de caracóis. Paulo Geraldes refere que os agricultores mais jovens são os que mais têm investido na área e mostram mais vontade de expandir e melhorar a qualidade do caracol português. “Os jovens agricultores fazem neste momento uma série de opções e análises dessas opções e alguns enveredam por outras áreas, como a pêra abacate, na zona sul, e os pequenos frutos, as ervas aromáticas, os cogumelos e alguns pela helicicultura”.
Caviar de caracol produzido no Algarve desafia chefes
O chamado "caviar branco", que mais não é que ovas de caracol e cujo preço pode atingir os 1.500 euros por quilograma, está a ser produzido no Algarve e a constituir um novo desafio para os chefes da alta cozinha.
O preço elevado deve-se à raridade do produto, já que cada caracol produz em média cerca de quatro gramas, uma vez por ano, e nem todos os ovos apresentam a qualidade exigida para a chamada cozinha 'gourmet'.
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Caviar de Caracol Algarvio |
"O nosso produto não é transformado, é puro e mantém-se puro desde a recolha até ao seu embalamento. Temos um pequeno segredo que nos permite ter o produto inalterado e quebrar o ciclo de crescimento do caracol", disse Altair Joaquim, sócio-gerente da CaviarBlanc, empresa responsável pela produção destas ovas, frisando que "é esse segredo" que garante a diferença e a qualidade da marca algarvia, produzida perto do concelho de Olhão.
Originalmente desenvolvido em França, o caviar de caracol começou a ser produzido em Portugal há já alguns anos, sendo toda a produção dirigida à exportação.
Altair Joaquim disse que a ideia de negócio da "CaviarBlanc" no Algarve surgiu há cerca de quatro anos, depois de se "debruçar sobre informações" que o pai trouxera de França sobre helicicultura, processo de criação e exploração de caracóis da espécie Helix Aspersa Maxima.
Há dois anos, a ideia consolidou-se e o projeto de Altair Joaquim foi aprovado e financiado por fundos comunitários no âmbito do PRODER, permitindo a construção de toda a estrutura necessária para a produção de caracóis, e a recolha, tratamento e acondicionamento dos ovos.
O responsável pela CaviarBlanc prevê que a produção de ovos de caracol possa atinja os 200 quilogramas por ano, depois da conclusão de todos os investimentos previstos [uma nova maternidade], o que deverá ocorrer até ao final deste ano.
Para escoar o produto, o empresário aposta nos mercados europeu e asiático, frisando que o grande objetivo é atingir "uma forte implantação nos Emirados Árabes Unidos e em Macau".
"Gostava de dizer que o nosso alvo é o mundo inteiro, para dar a provar o produto a toda a gente. Contudo, neste momento, focaliza-se em distribuidores dos produtos de alta qualidade a nível 'gourmet' e no setor da alta cozinha", explicou o produtor algarvio.
Em Portugal, a estratégia de promoção do "caviar branco" passa pelo contacto direto com chefes cozinheiros prestigiados, tendo conseguido que o produto começasse já a ser utilizado por Luís Mourão, responsável pelo restaurante Al Químia, do Epic Sana Algarve Hotel, um hotel de cinco estrelas de Albufeira.
"É um caviar diferente que não é utilizado com frequência, mas tem tido muito boa aceitação por parte dos clientes. Tem sido uma experiência interessante", disse Luís Mourão.
Apesar da boa reação que tem tido dos clientes, Luís Mourão reconheceu que, por vezes, se disser que se trata de ovas de caracol, o cliente "fica um pouco reticente". Se disser que é caviar branco, "fica bem, sai melhor".
Em plena cozinha, Luís Mourão explicou que a grande diferença entre o caviar tradicional de esturjão e o caviar de caracol está no sabor.
"Enquanto o outro [esturjão] sabe mais a mar, este tem um sabor a terra, um bocadinho mais salgado. São coisas completamente diferentes", descreveu.
'Escargot' com caviar branco e pão de pistacho, 'foie gras' -- fígado de pato ou ganso - temperado com caviar branco em vez da tradicional flor de sal e uma margarita onde o caviar branco substituiu novamente o sal são algumas propostas apresentadas por Luís Mourão e a sua equipa.
O chefe disse ter sido fácil associar os ovos de caracol aos pratos do seu menu que têm 'escargot' e que as características do próprio caviar propiciam a sua conjugação com outras iguarias.
A empresa 'CaviarBlanc' de Olhão está a direcionar a divulgação e comercialização do produto para os chefes de cozinha, disponibilizando cada frasco de 28 gramas por 42 euros.
Cuba invadida por gigantes africanos
Esta espécie pode crescer até ao tamanho de um rato e é uma ameaça às espécies locais e também para os humanos.
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Fotografia © Timur V. Voronkov | Wikimedia Commons |
Cuba detetou uma invasão de caracóis gigantes africanos. Esta espécie chegou a Havana no verão passado, mas não se sabe a causa, anunciou a BBC.
A espécie, que cresce até ao tamanho de um rato, é extremamente destrutiva e a sua chegada ameaça outras espécies de moluscos que apenas existem em Cuba, pois comem muitas das plantas que encontram e que são vitais para a sobrevivência de outros seres vivos. Estes caracóis são, assim, considerados uma das piores pragas do mundo.
Os moluscos que invadiram Cuba, para além de se adaptarem rapidamente ao ecossistema, também se reproduzem de uma forma acelerada - conseguem pôr entre 100 a 300 ovos por mês.
Cuba vai tentar controlar a população destes caracóis, e posteriormente removê-los à mão, mas a erradicação é praticamente impossível.
Para além de ser perigosa para outras espécies, esta espécie de caracóis é também perigosa para os humanos porque transporta um parasita que causa meningite.
Os caracóis gigantes africanos já invadiram outros países como o Brasil e a Venezuela.
Notícia DN 20150216
Investigação: A vibração dos caracóis
Contra a doença vibroacústica
Quatro estudantes dos Açores venceram o Concurso de Jovens Cientistas com uma investigação sobre os efeitos dos sons de baixa frequência na glândula digestiva dos caracóis.
A explosão foi de alegria com lágrimas à mistura. Quando o júri anunciou que a equipa da Escola Secundária da Lagoa, nos Açores, era a grande vencedora do concurso da IV Mostra Nacional de Ciência, organizada pela Fundação da Juventude, com o Programa de Biomonitorização da Doença Vibroacústica, os jovens não cabiam em si de contentes. Seguiram-se os restantes premiados, na certeza de que todos os concorrentes se sentiam ganhadores. O facto de estarem ali, no Museu da Electricidade, naquele dia, com uma exposição pública tão grande, já foi um “verdadeiro prémio”, como muitos acentuaram.
A doença vibroacústica (DVA) não é não muito conhecida, mas afecta milhares de pessoas em todo o mundo. Causada pela exposição excessiva aos RBF (sons com frequências iguais ou inferiores a 500 hertz), dentro deste grupo incluem-se os infra-sons (menos de 20 Hz), que não se ouvem mas se sentem. E é extremamente difícil um ser humano não se encontrar exposto aos RBF, nos nossos dias, pois existem muitas fontes.
Os RBF têm consequências em todo o organismo e, apesar de a grande maioria não ser perceptível ao ouvido humano, o organismo reage quando é exposto, sobretudo no que concerne ao tecido conjuntivo, pois há um aumento da produção de colagénio pelas células deste tecido, que se vai depositar em diversas estruturas cardíacas.
A acumulação excessiva provoca o aumento de rigidez destas estruturas, afectando o sistema circulatório, o que leva a uma distribuição anormal de oxigénio pelo organismo, causando, entre muitas outras patologias, a epilepsia. O tempo de exposição determina os sinais e sintomas demonstrados pela população sujeita a ambientes com RBF, sendo tanto mais graves quanto maior o tempo de exposição.
O estudo dos jovens açorianos consistiu no desenvolvimento de um programa que permitiu biomonitorizar os efeitos desta doença em seres vivos no seu meio natural. Até agora, apenas foram realizados estudos da DVA utilizando animais (mamíferos) em meio laboratorial, o que confere a este projecto um carácter inovador e mais próximo da realidade. Com vista à biomonitorização em meio natural desta doença, seleccionou-se como bioindicador, para este trabalho, o Helix aspersa (o vulgar caracol de jardim) e, como biomarcador, a sua glândula digestiva. Tendo como base medições sonoras prévias, procedeu-se em quatro locais diferentes da ilha de São Miguel à recolha de espécimes aos quais foi removida a glândula digestiva, após o que se iniciou um procedimento histológico, para obter preparações definitivas de todas as amostras, de modo a poder analisar o tecido conjuntivo.
Os resultados obtidos neste projecto levam a concluir que o Helix aspersa é um bom bioindicador para futuras pesquisas relacionadas com a DVA, e que a sua glândula digestiva, especificamente o tecido conjuntivo presente, é um bom biomarcador de efeito para o problema em estudo, o que permitirá a intervenção precoce no desenvolvimento da patologia e, assim, prevenir os efeitos mais graves desta doença.
Fonte: Superinteressante
Snail farming - European Commission
Interessante vídeo sobre a criação de caracóis a nível europeu e a sua expansão e possibilidades de crescimento.
Legendado em Inglês.
Legendado em Inglês.
Caviar de caracol algarvio a 1500 euros o quilo
Jovem de 29 anos aposta em negócio inovador e prepara-se para exportar para China e Dubai
Aquele que poderia ser considerado o jovem mais empreendedor do Algarve, Altair Joaquim, de 29 anos, está a apostar forte na criação e produção de “caviar” de caracol, na zona de Olhão, e já se prepara para exportar para a China e o Dubai.
As ovas são consideradas super exclusivas já que são bastante raras.
Um quilo pode valer mais de 1500 euros, conta o jovem algarvio, que há quatro anos criou a ‘Caviar Blanc’ para se dedicar a este “produto inovador” e com um enorme potencial. Altair sonha tornar o Algarve num local de grande relevo na produção deste tipo de caviar…
Produção de caracóis rende três milhões e está a crescer em Portugal
A produção de caracóis em Portugal ultrapassa as 500 toneladas/ano e rende três milhões de euros, mas pode crescer muito se multiplicar as exportações, segundo dados divulgados hoje na Lourinhã no I Encontro Nacional de Helicicultores.
A informação disponibilizada aponta para a existência de centena e meia de produtores, de norte a sul do país, e 300 hectares de área de produção.
A informação disponibilizada aponta para a existência de centena e meia de produtores, de norte a sul do país, e 300 hectares de área de produção.
Entre 2012 e 2013, o número de produtores aumentou mais de 200%, graças em parte ao financiamento comunitário de projetos.
Antes de 2009, estima-se, existiriam apenas cinco produtores em todo o país, mas a procura por áreas de negócio alternativas à agricultura tem vindo a atrair investidores e em 2013 os produtores eram já mais de 60.
A Helixcoop, a única cooperativa de helicicultores a nível nacional, tinha 13 associados em 2011, quando foi constituída, e hoje possui cerca de 30.
Em Portugal, são consumidas por ano cerca de 13 mil toneladas de caracóis, de várias espécies, por ano.
Dados de 2014 apontam para mais de 500 toneladas produzidas e três milhões de euros faturados. Desta produção, 80 a 90% tem como destino o mercado nacional, mas em 2014 o país importou 1,1 toneladas, adquiridas a um preço médio de um euro por cada quilograma.
Em contrapartida, exportou 22,6 toneladas, vendendo o produto a um preço médio de três euros o quilograma e tendo como principais mercados a Espanha, França, Itália, os grandes concorrentes de Portugal no mercado externo. Entre os mercados emergentes estão países asiáticos e árabes.
Os helicicultores querem, por isso, valorizar a produção nacional, combatendo a entrada de outras espécies, como a "caracoleta de Marrocos", vendida a baixos preços e sem grande qualidade, e apostando na exportação e na transformação do produto, por exemplo, com a venda de miolo de caracol ou pratos já confecionados.
"É um produto com grande valor nutricional, nomeadamente proteico, e pode substituir muitas carnes, por ter baixo teor de gorduras", explicou Paulo Geraldes, presidente da Helixcoop, que tem sede na Lourinhã.
Os caracóis têm também compostos bioativos que previnem o cancro, motivo pelo qual os ovos e a baba de caracol são procurados pela indústria farmacêutica. O helicicultor adiantou que 1 a 2% da produção tem já esse destino.
A Helixcoop está a desenvolver um projeto para criar a primeira organização de produtores do país, no sentido de organizar a produção e criar canais de comercialização, não só junto de cadeias de hipermercados nacionais, que já absorvem 15 a 20 toneladas, bem como no estrangeiro.
LUSA
Boa hipótese para se iniciar na criação de caracóis
Um leitor teve a simpatia de nos informar de um anúncio no OLX em que uma empresa de criação de caracóis, além da venda de alevins e reprodutores, aceita dar formação a quem pretenda iniciar-se na helicicultura mediante condições a combinar.
Como as formações nesta área são muito raras, e normalmente bastante caras, fica a dica para uma boa oportunidade através da qual, se optarem por iniciar-se, poderão ter a vantagem de conhecer profundamente a origem e qualidade dos vossos próprios reprodutores e alevins.
A empresa situa-se em Barcelos e os interessados podem contactar através do telemóvel 911 580 716.
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Quer iniciar uma criação de caracóis ? |
Receitas caseiras para eliminar caracóis
Armadilhas para acabar com caracóis e lesmas:
1 – Cerveja
Uma das soluções mais populares é a aplicação de pratos com cerveja nas zonas mais afetadas. Coloca os pratos ao mesmo nível da terra do jardim e espera que as lesmas e os caracóis caiam lá dentro e se afoguem.
Verifica com regularidade as armadilhas e vai retirando a bicharada!
2 – Cinza, cascas de ovos e cascas de carvalho
As cinzas da lareira, cascas de ovos e de carvalho colocadas à volta das plantas repelem os caracóis e as lesmas pois provocam irritação e desidratação dos mesmos.
3 – Vasos de cerâmica de pernas para o ar
Uma das técnicas mais utilizadas é colocar vasos de cerâmica ao contrário, contra os raios solares e ligeiramente levantados do chão.
Esta técnica resulta muito bem, porque as lesmas e os caracóis estão sempre à procura de um local com sombra para descansarem e, desta forma, os vasos acabam por ser a armadilha perfeita. Inspeciona todos os dias e retira os animais viscosos que estejam no seu interior até que a infestação termine.
E depois de desinfestar aprenda a evitar os caracóis no jardim
Remove todos os detritos que estiverem espalhados no chão do jardim, como tijolos, tábuas, aparas de relva e as ervas daninhas, pois estes são locais tradicionais onde se escondem os caracóis e as lesmas – ao fazê-lo estarás a reduzir o seu habitat.
Livre-se dos caracóis no seu jardim ou horta
Os caracóis e as lesmas são os animais que podem surgir num jardim como pragas, e quando aparecem são uma autêntica dor de cabeça para todos os jardineiros. Saiba como se livrar dos caracóis e das lesmas dos seus legumes e evite que os seus legumes sejam comidos por eles.
Para cuidar de um jardim de vegetais, é necessário livrar-se dos caracóis e das lemas que lá possam existir, uma vez que estes animais podem destruir flores, plantas e vegetais. Os caracóis e as lesmas têm a capacidade de estragar uma plantação da noite para o dia. Para que tal não aconteça, siga as dicas seguintes:
IDENTIFIQUE O INIMIGO
Os caracóis têm formas e tamanhos diferentes. No entanto, a maioria apresenta 5 centímetros de comprimento e uma casca castanha do tamanho de uma bola de ténis de mesa. Tanto os caracóis como as lesmas são hermafroditas, o que significa que têm aparelhos reprodutores masculinos e femininos. Chegam a colocar mais de 400 ovos por ano e fazem-no, preferencialmente, sob escombros, pedras e plantas. As lesmas podem viver até aos 2 anos e os caracóis castanhos até aos 12 anos de idade e o aparecimento de ambos ocorre com mais frequência no início da primavera.
LIMPE CORRETAMENTE O SEU JARDIM
Remova todos os detritos que estiverem espalhados no chão do jardim, como os tijolos, as tábuas soltas, as aparas de relva e as ervas daninhas, pois, estes são os locais tradicionais onde se escondem os caracóis e as lesmas – ao fazê-lo estará a reduzir o seu habitat. Por outro lado, se produz o seu próprio fertilizante orgânico, tenha em atenção que as pilhas de compostagem não devem ficar perto do jardim, porque estas abrigam e servem de alimento para as lesmas e para os caracóis.
REMOVA OS CARACÓIS E AS LESMAS À MÃO
Verifique o estado das plantas do seu jardim e recolha à mão todos os caracóis e lesmas que encontrar. Os agapantos, os lírios e as flores perenes são as preferidas das lesmas e dos caracóis e, como tal, deve dedicar-lhes especial atenção. Por outro lado, quando anoitecer, utilize uma lanterna e siga as pistas brilhantes dos caracóis e das lesmas para as encontrar. Tenha em mente que as plantas que contactaram diretamente com este tipo de animais viscosos devem ser pulverizadas com água e sabão para ficarem mais protegidas contra futuros ataques.
PROTEJA A TERRA DO JARDIM
Para que a terra de um jardim fique o mais protegida possível contra a ação dos caracóis e das lesmas, é fundamental que seja espalhada uma camada de terra diatomácea natural ou agrícola em torno dos canteiros de flores e das plantas individuais. Este tipo de terra atua como um repelente junto dos insetos e é um produto seguro para o homem e para os animais, pois, além de ser natural, não produz resíduos tóxicos, nem reage a outras substâncias. Tenha em atenção que não deve utilizar iscas de veneno para matar as lesmas e os caracóis, porque elas são muito perigosas para a saúde das crianças e dos animais que possam frequentar o seu jardim.
INSTALE BARREIRAS EM TORNO DAS PLANTAS E CANTEIROS DE FLORES
Instale barreiras de cobre com um mínimo de 5 centímetros de largura à volta das plantas e dos canteiros de flores. Ao fazê-lo, estará a proteger a integridade dos seus legumes e vegetais e a manter a beleza do seu jardim. Por outro lado, também pode instalar barreiras naturais para impedir que os caracóis e as lesmas destruam as suas plantações. Coloque cascas de ovos e de carvalho à volta das plantas, uma vez que estes provocam a irritação e a desidratação das lesmas. Pode também utilizar certas ervas como o alecrim, a hortelã e até as algas para repelir os insetos. Assim como a cal, as cinzas de madeira e o farelo de aveia que têm propriedades exclusivas que conduzem à eliminação das lesmas e dos caracóis.
COLOQUE VASOS DE CERÂMICA INVERTIDOS NO JARDIM
Uma das técnicas mais utilizadas para remover os caracóis e as lesmas de um jardim de flores ou vegetais passa pela colocação de vasos de cerâmica de pernas para o ar. Estes vasos devem ser colocados contra os raios solares e ligeiramente levantados do chão, para que lá fiquem acumulados todos os animais viscosos. Esta técnica resulta muito bem, porque as lesmas e os caracóis estão constantemente à procura de um local com sombra para descansarem e, desta forma, os vasos de cerâmica acabam por ser a armadilha perfeita. Inspecione os vasos de cerâmica todos os dias e retire todos os animais viscosos que estejam no seu interior até que a infestação termine.
APLIQUE ARMADILHAS DE LESMAS E CARACÓIS NOS LOCAIS MAIS PROBLEMÁTICOS
Para erradicar uma infestação de lesmas e caracóis de um jardim, pode preparar algumas armadilhas. Uma das mais populares é a aplicação de jarros rasos com cerveja nas zonas mais afetadas. Coloque os jarros ao mesmo nível da terra do jardim e espere que as lesmas e os caracóis caiam lá dentro e se afoguem. Verifique com regularidade em que estado se encontram as armadilhas e, caso exista necessidade, coloque mais cerveja no interior dos respetivos jarros.
PREPARE UMA RECEITA CASEIRA
Se não quiser utilizar cerveja, prepare uma receita caseira para se livrar dos caracóis e das lesmas que se encontram no jardim. Uma das mais conhecidas passa por adicionar ½ colher de chá de mel e leveduras a 1 colher de sopa de açúcar na água de cada armadilha.
Talvez nunca consiga vencer a guerra contra as lesmas e caracóis porque a sua erradicação nunca será a 100%, mas ao seguir os passos apresentados consegue combater a sua existência de uma maneira segura e eficaz.
Procissão dos Caracóis em Nossa Senhora do Fetal
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Procissão dos Caracóis em Nossa Senhora do Fetal |
A festa de Nossa Senhora do Fetal é também conhecida como a “festa dos caracóis” por causa da sua tradicional e bem conhecida procissão noturna iluminada com cascas de caracóis, recolhidos pela população da freguesia, que nelas colocam azeite e uma torcida de algodão.
A festa integra três procissões: na primeira procissão, realizada no último sábado de setembro, à noite, a imagem de Nossa Senhora parte da Ermida do Fetal para a igreja paroquial.
A segunda procissão é no sábado seguinte, também à noite, em que se faz o percurso de regresso, devolvendo a imagem ao Santuário.
No domingo de manhã, começa uma nova procissão a partir da igreja em direcção à Ermida, onde já se encontra a imagem e onde é celebrada missa solene. A festa prossegue à tarde com a recolha de ofertas acompanhada pela filarmónica.
Já no arraial, é tradição, a filarmónica acompanhar o terço cantado.
Durante as procissões noturnas, todos os caminhos entre a igreja paroquial e o Santuário de Nossa Senhora do Fetal ficam iluminados com as cascas dos caracóis, que, por vezes, reproduzem imagens religiosas ou outros desenhos, fazendo com que a localidade do Reguengo do Fetal, nesses dois fins de semana, seja “vista com outros olhos”.
A produção de caracóis de Samuel Henriques
Samuel Henriques esteve sete anos nos pára-quedistas, em Tancos. Aproveitando a cessação do contrato, a vontade de montar um negócio e a busca por uma situação melhor da que lhe proporcionava o vencimento da Força Aérea, este ex-militar decidiu-se a criar caracóis, fixando para o primeiro ano uma meta que ronde as dez toneladas. A experiência piloto decorre neste momento no Peso (Santa Catarina).
A ideia de ser helicicultor (produtor de caracóis) surgiu por acaso quando, devido a um problema de saúde, o então pára-quedista esteve internado no hospital do Lumiar, antigo hospital da Força Aérea, entre Abril e Julho de 2013. Com tempo livre de sobra, Samuel Henriques fez abundantes pesquisas na Internet para a criação de caracóis, um projecto que o seu pai iniciara, sem sucesso, há 15 anos.
O seu primeiro projecto nesta área, iniciado em Setembro do ano passado, contava com um parque na freguesia de Salir de Matos, em que os caracóis eram alimentados só com produtos biológicos. “Mas não dava lucro porque demorava entre oito a 12 meses até o caracol ficar feito” contou.
Por isso, decidiu abandonar as boas intenções de criar um produto biológico e resolveu apostar numa farinha própria para alimentar caracóis. É que, no fim de contas, o mercado nacional não faz distinção entre os caracóis que são alimentados biologicamente e os que não o são. Por outro lado, ao reduzir o tempo de crescimento em um terço, consegue-se assim acelerar o processo de crescimento que passa a ser inferior a quatro meses.
A partir de Fevereiro deste ano o projecto ganhou, assim, nova forma. Samuel Henriques diz que objectivo passa agora por “perceber o quão rentável pode ser este negócio”. Um negócio que passa por comprar um lote inicial de caracóis pequenos, que depois crescem e se reproduzem. Para o fim deste mês, o helicicultor já prevê uma produção de oito toneladas destes moluscos.
Cada quilo de caracóis pode ser vendido a 2,50 euros no mercado nacional. Mas a aposta é na exportação, até porque “o mercado interno é difícil porque entra muito caracol de Marrocos com o qual é impossível competir” contou o empresário. Os preços que os produtores do Norte de África conseguem alcançar, “apesar de o caracol deles não ter tanta qualidade, são muitos mais baixos, visto que lá se praticam salários mais baixos também” disse.
A solução passa por exportar os caracóis para Espanha, Suíça, Itália e França.
O seu primeiro projecto nesta área, iniciado em Setembro do ano passado, contava com um parque na freguesia de Salir de Matos, em que os caracóis eram alimentados só com produtos biológicos. “Mas não dava lucro porque demorava entre oito a 12 meses até o caracol ficar feito” contou.
Por isso, decidiu abandonar as boas intenções de criar um produto biológico e resolveu apostar numa farinha própria para alimentar caracóis. É que, no fim de contas, o mercado nacional não faz distinção entre os caracóis que são alimentados biologicamente e os que não o são. Por outro lado, ao reduzir o tempo de crescimento em um terço, consegue-se assim acelerar o processo de crescimento que passa a ser inferior a quatro meses.
A partir de Fevereiro deste ano o projecto ganhou, assim, nova forma. Samuel Henriques diz que objectivo passa agora por “perceber o quão rentável pode ser este negócio”. Um negócio que passa por comprar um lote inicial de caracóis pequenos, que depois crescem e se reproduzem. Para o fim deste mês, o helicicultor já prevê uma produção de oito toneladas destes moluscos.
Cada quilo de caracóis pode ser vendido a 2,50 euros no mercado nacional. Mas a aposta é na exportação, até porque “o mercado interno é difícil porque entra muito caracol de Marrocos com o qual é impossível competir” contou o empresário. Os preços que os produtores do Norte de África conseguem alcançar, “apesar de o caracol deles não ter tanta qualidade, são muitos mais baixos, visto que lá se praticam salários mais baixos também” disse.
A solução passa por exportar os caracóis para Espanha, Suíça, Itália e França.
“Potenciar os terrenos”
Inicialmente a ideia de Samuel Henriques era produzir morangos em regime de hidroponia com o apoio do PRODER, mas “não sabia como escoar 70 toneladas de morangos”, e entretanto os prazos para as candidaturas cessaram. O ex-militar sentia necessidade de “potenciar os terrenos” que possui no Peso (Santa Catarina) até porque ficou convencido que os caracóis “têm uma margem de lucro superior à dos morangos”. Por outro lado, o investimento inicial era reduzido, visto que já possuía “pequenas parcelas de terreno, água e as mangueiras” disse à Gazeta das Caldas.
Foi assim com muitas horas de trabalho dele próprio que conseguiu criar um habitat propício às espécies Helix Aspersa Maxima e Petis Gris.
Neste caso, o investimento foi reduzido, mas geralmente, para criar caracóis a céu aberto num terreno de 2500 m2 são precisos 10.000 euros. Em estufa já ronda os 60.000 euros, mas com a vantagem é que a estufa permite produzir ao longo de todo o ano.
Samuel Henriques explica que um investimento deste tipo, para ser rentável, necessita de um mínimo de meio hectare, que possibilita produzir dez toneladas de caracóis a cada quatro meses.
Foi assim com muitas horas de trabalho dele próprio que conseguiu criar um habitat propício às espécies Helix Aspersa Maxima e Petis Gris.
Neste caso, o investimento foi reduzido, mas geralmente, para criar caracóis a céu aberto num terreno de 2500 m2 são precisos 10.000 euros. Em estufa já ronda os 60.000 euros, mas com a vantagem é que a estufa permite produzir ao longo de todo o ano.
Samuel Henriques explica que um investimento deste tipo, para ser rentável, necessita de um mínimo de meio hectare, que possibilita produzir dez toneladas de caracóis a cada quatro meses.
Artigo de Isaque Vicente in Gazeta das Caldas
Aegista diversifamilia, nova espécie de caracóis
Cientistas escolheram o nome 'Aegista diversifamilia' para nova espécie.
Para os autores os caracóis hermafroditas representam diversidade sexual.
Cientistas da Universidade Nacional Regular de Taiwan resolveram manifestar seu apoio à luta pelo direito ao casamento entre pessoas do mesmo sexo de uma forma inusitada. Deram a uma nova espécie de caracol o nome de Aegista diversifamilia, em uma referência à diversidade de famílias possibilitada pelo casamento igualitário.
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Nova espécie de caracol recebe nome que homenageia o casamento gay: 'Aegista diversifamilia' |
A descoberta da nova espécie foi publicada esta semana na revista científica "Zookeys".
Até hoje, essa espécie era confundida com aAegista subchinensis, caracol descrito em 1884 e amplamente distribuído em Taiwan. Um dos autores do estudo, Yen-Chang Lee, percebeu em 2003 que havia diferenças entre os exemplares encontrados no leste e no oeste de Taiwan.
A partir dessa observação, pesquisadores fizeram uma análise morfológica e aplicaram marcadores moleculares para verificar se havia diferenças entre os caracois das duas regiões. Os resultados mostraram que realmente se tratavam de espécies diferentes.
Na hora de nomear a nova espécie descoberta, surgiu a ideia de homenagear a diversidade das famílias. "Quando estávamos preparando o manuscrito, era um período em que Taiwan e muitos outros países e estados estavam lutando pelo reconhecimento do casamento entre pessoas do mesmo sexo", diz Yen-Chang Lee.
"Isso nos lembrou que os caracois terrestres da ordem Pulmonata são animais hermafrodidas, o que significa que têm o órgão reprodutivo masculino e o feminino em um mesmo indivíduo. Eles representam a diversidade de orientação sexual no reino animal. Decidimos que talvez fosse uma boa ocasião de nomear o caracol para lembrar da luta pelo reconhecimento dos direitos do casamento entre pessoas do mesmo sexo", completa o pesquisador.
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